SOCIOLOGIA – 2° A, B, C, D, E e F. – 2ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE- Aprofundamento e Recuperação!
- SOCIOLOGIA – 2° A, B, C, D e F. –APROFUNDAMENTO E RECUPERAÇÃO
2ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE
DATA: 22/06/2021
ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br
Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA.
CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11-
968362464.
2º BIMESTRE
Olá estimados alun@s,
espero que tod@s estejam bem J
Nossas aulas estarão
relacionadas aos conteúdos do CMSP.
Minhas postagens da disciplina de Sociologia
no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades e dúvidas será contínua, de
segunda a sexta somente no meu e-mail
anotado acima J
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA!
ATIVIDADE de aprofundamento e recuperação!
– (04 aulas) AVALIAÇÃO 4.
ENTREGA ATÉ O DIA: 28/06/2021
ATIVIDADE que deve constar no
caderno!
Escrevam em seu caderno as respostas
abaixo das questões passada na Avaliação 3 anterior
Obs. Não apaguem a de vocês, apenas
escrevam embaixo das suas respostas.
1 O fenômeno da
cultura de massa surgiu no contexto das
transformações da sociedade capitalista do final do século XIX e que se estendem
pelo século XX, quando o modo de produção capitalista se consolida. Ela se
caracteriza por um determinado modo de produção e consumo em larga escala.
2 O nome da corrente de pensamento
fundada pelos representantes da Escola de Frankfurt é teoria crítica, e
os pensadores que a fundaram tinham uma perspectiva crítica em relação à
indústria cultural, em função do caráter ideológico que esse modelo produzia, levando
a um processo de alienação e manutenção das desigualdades entre as classes
sociais.
3 De acordo com o texto apresentado e
também com a perspectiva analítica dos pensadores da Escola de Frankfurt, é
possível que você tenha concordado com a afirmação. Para justificar essa resposta,
é necessário que você tenha tratado do conceito de alienação, que, segundo
esses autores, é produto do consumo de massa que prevalece no contexto da
indústria cultural, levando à não consciência e à consequente permanência das
relações de dominação.
4 Resposta pessoal.
5 Alternativa correta: d. Tal como foi visto no texto e
também refletido na questão 1 da Atividade , é apenas no contexto de uma
cultura de massa, cujo conceito você conheceu no texto deste tema, que a
indústria cultural se desenvolve da forma como o enunciado da questão afirma.
Agora, vamos
continuar com o mesmo conceito apresentado nas aulas anteriores J
Atividade: Poesia e consumo
Leia o poema a seguir do poeta brasileiro Carlos
Drummond de Andrade.
Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Eu, etiqueta
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidências,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio
[itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou – vê lá – anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a
[compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrine me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Eu, etiqueta. In: ______. Corpo.
19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 91-93.
Carlos Drummond de Andrade © Graña Drummond. http://www.carlosdrummond.com.br
À
luz do que estudou até aqui, interprete o poema lido e responda às seguintes questões:
1- De forma geral, qual é
a principal crítica feita pelo poema, que pode ser percebida no próprio título?
2-
Retire do texto um exemplo do que seja, em sua opinião, uma passagem que expressa
a submissão dos indivíduos a uma cultura de massa.
3-
Carlos Drummond de Andrade escolhe o vestuário como símbolo da cultura de massa
para escrever seu poema. Reflita sobre sua realidade, e sobre o que observa na
sociedade em que vive, e aponte outros exemplos que expressem nosso
pertencimento a uma sociedade de massa. Justifique sua resposta.
Bons Estudos ;=D
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