SOCIOLOGIA – 2° A, B, C, D, E e F. – 1ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE AVALIAÇÃO 2
SOCIOLOGIA – 2° A, B, C, D, E e F. –
1ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE DATA: 03/03/2021
ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br
Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA.
CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11-
968362464.
1º BIMESTRE
Olá estimados alun@s,
espero que tod@s estejam bem J
Nossas aulas estarão relacionadas aos conteúdos do CMSP.
Minhas postagens da disciplina de Sociologia
no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades deverá ser dentro do prazo
solicitado e dúvidas será contínua, de segunda a sexta somente no meu e-mail
anotado acima J
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA!
ATIVIDADES SEMANAIS – (04 aulas) AVALIAÇÃO 2.
ENTREGA ATÉ O DIA: 17/03/2021
Escrevam em seu caderno
as respostas abaixo das questões passadas nas ultimas aulas.
Obs. Não apaguem a de
vocês, apenas escrevam embaixo.
1).
Enquanto o conceito de
raça está ligado à ideia errônea ligada a traços biológicos definitivos, o
conceito de etnia está associado às
práticas e construções culturais que diferenciam um grupo dos demais. Os grupos
étnicos distinguem-se por características de cunho cultural, como a língua,
religião, vestuário, entre outros aspectos.
A etnicidade constitui-se como fenômeno
essencialmente social, pois é um processo contínuo de transmissão cultural
entre diferentes gerações a partir do contato e da participação no meio social
em que a etnia se configura. Portanto, a ideia de traços étnicos inatos, como a
noção de valor que define etnias indígenas como “preguiçosas”, não passa de um
engano ancorado à ignorância e ao senso comum.
2) A diversidade cultural é definida como os diversos e
diferentes aspectos da cultura, como a linguagem, a religião, a culinária, as
tradições, os costumes e as maneiras de organização política, familiar e
institucional e outros elementos que possam explicar as características
próprias de um determinado grupo social.
A
diversidade cultural ajuda a entender as diversas manifestações culturais existentes
ao redor do mundo. A diversidade cultural marca, portanto, a pluralidade, a
diferença e a especificidade das diferentes manifestações culturais ao redor do
mundo.
No
Brasil, graças à grande extensão territorial podem ser observados diferentes
conjuntos culturais. Inclusive, nas diferentes regiões do país elementos
estrangeiros são observados nas práticas culturais regionais, de regiões da
Europa, Ásia e Oriente Médio.
A
diversidade marca a sociedade brasileira, seja pela existência de mais de duzentas
nações indígenas que vivem em nosso território, seja pelo constante fluxo
migratório (nacional e internacional) que explicitam distintas formas de falar,
expressar, sentimentos e valores
3).
Essa
questão, teve o intuito de distinguir os conceitos de raça e etnia e evidenciar
a inadequação do primeiro para explicar o fenômeno da diversidade cultural.
a.
O quadro “A
redenção de Cam (1895), ”, foi utilizado como justificativa para a
escravização dos africanos pelos europeus. Com a abolição da escravidão em 1888
e a proclamação da República no ano seguinte, a questão sobre “o que fazer” com
a população “negra” livre passou a preocupar e ocupar as elites “brancas”.
Diferentes teorias foram importadas e adaptadas. Uma delas foi a do
“branqueamento” ou “embranquecimento”. A ideia era a de que, por meio de
sucessivos casamentos inter-raciais, o fenótipo “negro” seria progressivamente
apagado e, ao longo de algumas poucas gerações, a população brasileira se
tornaria inteiramente “branca” essas teorias foram se desenvolvendo ao longo da
História até chegarmos nas condições mais explícitas ou implícitas das formas
de racismo que a temática (negra) alcançou no Brasil e no mundo.
Já em Operários (1933), obra de Tarsila do Amaral, retrata-se a
diversidade de etnias que ajudaram a construir a identidade nacional
brasileira. O quadro de Tarsila mostra uma classe operária heterogênea,
constituída por homens e mulheres de diversas origens étnicas (italianos,
portugueses, espanhóis, nordestinos etc.). Tarsila pinta os rostos bem
distintos de trabalhadores das fábricas, homens e mulheres. É possível
constatar trabalhadores de todas as cores, gêneros e etnias com os semblantes e
as feições cansados, de uma mão de obra explorada.
b. Aqui a
análise pessoal mas pode ser citado inúmeras coisas como por exemplo: problemas de discriminação e preconceito
contra as religiões culturais africanas. Muitos praticantes das mesmas acabam
sofrendo inúmeras violências, tanto físicas quanto intelectuais, devido a
intolerância religiosa existente. ´/ Os negros e pardos têm mais dificuldade de
conseguir trabalho e, quando conseguem, recebem menos do que a população
branca, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua). Quando se trata de desemprego, a taxa da população negra é de 14,9%,
já a dos brancos, de 9,2%.
Em
relação à remuneração, os afrodescendentes têm uma média de R$ 1.608, enquanto
os brancos recebem cerca de R$ 2.796, o que só reforça a ideia da desigualdade
étnica no mercado de trabalho. No estado de São Paulo, o negro ganha 44% a menos
do que o branco, entre outros.
4) alternativa d.
Leia abaixo com atenção, respeitando
as virgulas, pontos e exclamação e etc. Pois dessa forma terá melhor
compreensão do texto. Dica: leia conversando com o texto e palavras que
desconheça, pesquise o significado no
dicionário ou google J .
Identidade Cultural
A
construção de uma identidade nacional está ligada a ideia de um pertencimento a
um território, a um país ou um povo. Tudo aquilo que identifica o nosso grupo
(visões de mundo) está ligado a noção de identidade. Alguns fatores tal como
a cultura, a história, o local e o idioma são
importantes para que um grupo compartilhe elementos identitários.
A identidade
cultural é definida a partir da cultura que o indivíduo
entende como sendo sua, bem como das manifestações
culturais que compartilha ao longo da vida com
indivíduos.
No
mundo são várias as identidades culturais existentes e
elas variam de acordo com a história local, as construções
sociais estabelecidas e as práticas religiosas. A identidade social e a
identidade cultural são desenvolvidas e construídas ao longo do tempo e também
fazem parte da construção de identidade nacional que acompanham, em
geral, os cidadãos de um mesmo país.
É
importante entender: a noção de identidade é histórica e pode mudar ao longo do
tempo, conforme os anos vão passando, décadas, séculos, os povos vão
constantemente refazendo e reconstruindo a sua identidade.
Alteridade
A alteridade expressa
e determina a qualidade, estado ou características do outro, ou seja, aquilo
que é diferente daquilo que vivemos. A relação entre o eu e o outro é
definida então pelo conceito de alteridade. No conceito antropológico o eu só
pode ser entendido a partir da interação com o outro.
A
noção do outro, assim como os hábitos e a dinâmica social adotados pelo grupo
social colaboram para o entendimento e assimilação dos mesmos conceitos no
eu.
Por
isso, o processo de diferenciação estabelecido entre o eu e o outro é
importante para a definição do entendimento do que eu sou, do que o outro é e
portanto, do que não sou. Com isso, a partir do entendimento dessas noções é
que se firmam as diferenças entre o eu e o outro.
É
importante ressaltar que o conceito de alteridade não tem intenção de
destruir ou diminuir a cultura do outro,
apenas observá-la para estabelecer diferenças entre a nossa cultura e
construções sociais em relação aos mesmos elementos da cultura do outro.
A
alteridade pode ser utilizada tanto com culturas e grupos sociais antigos, como
no caso de tribos, muitas vezes já extintas quanto com relação a grupos sociais
atuais, detentores de identidades culturais próprias.
Simplificando:
IDENTIDADE X ALTERIDADE
“NÓS”
“OUTROS”
Tudo aquilo que E
tudo aquilo que identifica o grupo do outro,
Identifica o nosso grupo, está
ligado a ideia de alteridade.
Está ligado a noção de identidade
Toda vez que chocamos com o
comportamento do outro, nós estamos dando o direito de o outro chocar com o
nosso comportamento. O espanto e a ideia de barbaridade é dupla, da mesma forma
que nos, na nossa cultura, chocamos com países como a China que comem cachorro
por exemplo, a Índia tem o direito de chocar com nós que comemos carne pois lá,
a vaca é um animal sagrado.
O fundamental é entender que cada povo tem seus valores e o
desejável é que a gente aprenda a respeitar as diferenças.
A relação de Identidade e Alteridade nos leva para um conceito
chamado Diversidade.
Diversidade cultural diz respeito
às diferenças, é
definida como os diversos e diferentes aspectos da cultura, como a linguagem, a
religião, a culinária, as tradições, os costumes e as maneiras de organização
política, familiar e institucional e outros elementos que possam explicar as
características próprias de um determinado grupo social, ela marca a pluralidade,
a diferença e a especificidade das diferentes
manifestações culturais ao redor do mundo.
A diversidade cultural o
verdadeiro patrimônio da humanidade. É por isso que a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência
e Cultura) órgão vinculado com a ONU (Organização das Nações Unidas) tem
documentos para preserva la.
Cada vez que desaparece determinado povo, desaparece toda uma
cultura, sua visão de mundo que é uma grande perda.
A diversidade é fundamental para garantir a pluralidades das
visões de mundo, mas não significa que ainda tenhamos diversos conflitos por
causa da diversidade cultural como por exemplo o racismo, intolerância
religiosa,
No Brasil por exemplo, há muitos indivíduos diferentes entre si –
seja pela cor de pele, classe social, a região que moram, a geração que
pertencem, ao estilo de vida que expressam, etc. E existe um racismo e uma discriminação
velada. Essas manifestações estão presentes nas mais diversas relações sociais
(trabalho, escola, igrejas etc.) e geralmente se expressam na intolerância
cotidiana e na não aceitação da diferença.
Como por exemplo, o caso das comunidades indígenas brasileiras,
até hoje há dificuldades para garantir os povos indígenas os direitos que lhes
foram assegurados pela Constituição de 1988.
Atividade no seu caderno:
1-Faça uma síntese do texto acima, ou seja, um pequeno resumo, um apanhado geral das ideias
essenciais dispensando tudo o que for secundário.
Bons
Estudos ;=D
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