PROF WILSON 2 ANO A,B,C,D,E,F FILOSOFIA TORNAR SE INDIVIDUO

 

ATIVIDADE FILOSOFIA 2 ANO A.B.C.D.E.F

 

Tornar-se indivíduo

 

Pesquise na internet, em dicionários de Filosofia, na biblioteca da escola ou de sua cidade o significado das palavras e termos relacionados a seguir. Quanto mais aprofundada sua pesquisa, melhor.

 

a) Alteridade:

b) Ipseidade:

c) Linguagem:

d) Subjetividade

Aniversário

            “No tempo em que festejavam o dia dos [meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma [tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa [com uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus [anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber [coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros [tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia [ter esperanças. Quando vim a olhar para a vida, perdera o [sentido da vida. Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, O que fui de coração e parentesco. O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui – ai, meu Deus! – o que só hoje [sei que fui... A que distância!... (Nem o acho...) O tempo em que festejavam o dia dos meus [anos! O que eu sou hoje é como a umidade no [corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... L

                   O que eu sou hoje (e a casa dos que me [amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como [um fósforo frio... No tempo em que festejavam o dia dos meus [anos... Que meu amor, como uma pessoa, esse [tempo! Desejo físico da alma de se encontrar ali [outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem [tempo de manteiga nos dentes! Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me [cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores [desenhos na louça, com mais copos, O aparador com muitas coisas – doces, frutas, [o resto na sombra debaixo do alçado, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo [era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus [anos... Para, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado [na algibeira!... O tempo em que festejavam o dia dos meus [anos!...

” PESSOA, Fernando. Aniversário. In: Poemas de Álvaro de Campos. Disponível em: . Acesso em: 13 nov. 2009. 1. Sublinhe no texto as palavras que você desconhece. Depois, investigue uma por um

1.      Sublinhe no texto as palavras que você desconhece. Depois, investigue uma por uma e coloque os significados  nol deste Caderno

 2. No poema de Fernando Pessoa, encontramos um senhor lembrando com saudade de quem era quando criança. Ele sente que perdeu alguma coisa, o que foi?

3. Em relação ao passado, o autor expressa raiva na seguinte frase: “Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...”. O que você imagina que o autor gostaria de ter trazido do passado na algibeira?

 4. Segundo o poema, o que sente o autor sobre aquilo que foi e o que se tornou, com a passagem do tempo?

5. Escreva sobre lugares dos quais você se lembra com saudades de sua infância. Não se esqueça dos detalhes, como no poema, por exemplo: “A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na louça, com mais copos; o aparador com muitas coisas – doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado; as tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa”.

6. Como você sente as transformações em sua vida? O que mudou dentro de você desde sua infância? É melhor agora?

 

 

Leitura e Análise de Texto

 

               O texto apresenta uma das ideias centrais de Foucault, que diz respeito à invenção do sujeito moderno, do indivíduo moderno. Para Foucault, a maneira como nos vemos não procede de nossa natureza, nem de uma essência pessoal; ela vem de fora, de práticas que criam sujeitos – a sujeição. Nós nos constituímos não apenas por palavras, mas por ações fundidas a palavras, que, de modo geral, vêm ditadas pela sociedade, ou melhor, pelas instituições. Segundo esse filósofo, nós não somos frutos de teorias, somos frutos de práticas, ainda que algumas teorias nos influenciem. Por exemplo, seria possível existir um dançarino que nunca dançou ou um pintor que nada pinta? Não, pois são as nossas práticas sociais adquiridas culturalmente que nos constituem, e não a natureza. Mas de quais práticas estaria falando o filósofo? De onde elas vieram? Foucault fala das práticas disciplinares que vieram das instituições modernas, principalmente a partir do século XVIII, como as prisões, os hospitais, os quartéis, as fábricas e as escolas; sim, as escolas. A distribuição A primeira atividade que as autoridades modernas deram ao corpo para discipliná-lo foi a distribuição. Para controlar um indivíduo, é importante colocá-lo em um lugar escolhido por nós. Mas como seria possível distribuir pessoas de uma cidade ou de uma sociedade inteira? • Primeiro, construindo cercas ou muros, como nos quartéis e nas escolas. Dessa maneira, os soldados e os alunos ficam separados das pessoas, não causando problemas. • A segunda prática de distribuição consiste em separar os grupos e fazer com que cada um encontre um lugar no espaço. Por exemplo, cada trabalhador no seu setor, cada doente no seu quarto, cada aluno em sua carteira etc. • A terceira prática de distribuição configura-se em dar aos indivíduos um lugar funcional: não basta separar, é preciso que estejam em um lugar em que possam ser vigiados, evitando comunicações indevidas ou reunindo forças contra quem os controla. Enfim, toda a separação tem o ideal da fila, o que quer dizer que as pessoas são separadas segundo uma hierarquia. Por exemplo, as séries e as classes na escola são separadas por hierarquias de idade, rendimento do aluno e são formadas segundo a atenção dada à disciplina.

 

a)      Como é a distribuição dos corpos nas práticas religiosas? A que visa essa distribuição do ponto de vista de domesticação dos corpos?

b)     Como é a distribuição dos corpos nas práticas esportivas? A que visa essa distribuição do ponto de vista de domesticação dos corpos?

c)      Como é a distribuição dos corpos nas práticas escolares? A que visa essa distribuição do ponto de vista de domesticação dos corpos?

d) Como é a distribuição dos corpos nas práticas militares? A que visa essa distribuição do ponto de vista de domesticação dos corpos?

entregar ate 23/06/21no email wildamblei2@yahoo.com.br

zap só para tirar dúvidas

946344772


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