SOCIOLOGIA – 2° A, B, C, D, E e F. – 1ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE-AVALIAÇÃO 1

 

- SOCIOLOGIA –  2° A, B, C, D e F.

1ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE

 

ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail:

fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br 

Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.

PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO.

CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11- 968362464.

 

1º BIMESTRE

Olá estimados alun@s, espero que todos estejam bem J 

A partir de hoje iniciaremos o 1º bimestre!

Nossas aulas estarão relacionadas aos conteúdos do CMSP.

 

Minhas postagens da disciplina de Sociologia no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades deverá ser dentro do prazo solicitado e dúvidas será contínua, de segunda a sexta  somente no meu  e-mail  anotado acima J

PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO!

 

ATIVIDADES SEMANAIS – AVALIAÇÃO 1

17/02/2021 (04 aulas).

Leia abaixo com atenção, respeitando as virgulas, pontos e exclamação e etc. Pois dessa forma terá melhor compreensão do texto. Dica: leia conversando com o texto e palavras que desconheça,  pesquise o significado no dicionário ou  google J .

 

RAÇA E ETNIA

Não existem raças humanas diferentes, nós seres humanos fazemos parte da mesma espécie.

As diferenças entre os mais variados grupos humanos que tem, preferimos chamar de ETNIA, que está ligado ao conceito de cultura.

Etnia significa grupo que é culturalmente homogêneo. Do grego ethnos, povo que tem o mesmo ethos, costume, e tem também a mesma origem, cultura, língua, religião, etc.

O termo etnia não é sinônimo de raça. A palavra raça caiu em desuso pela comunidade científica quando se corresponde aos diferentes grupos humanos. A ideia de etnia é um conceito diferente da noção social de raça que se usava até a metade do século XX, e abrange mais aspectos culturais.


CULTURA E DIVERSIDADE CULTURAL

A palavra cultura, central para a construção do pensamento sociológico e antropológico, foi empregada de diferentes formas em diferentes épocas, recebendo assim significados próprios que até hoje estão presentes no nosso cotidiano.

Em determinados contextos, cultura é sinônimo de conhecimento ou educação, em outros, é sinônimo de manifestações artísticas, em outros ainda, aparece no plural “culturas”, referindo-se a diferentes povos e modos de vida. Agora você vai descobrir porque a cultura ganhou tantos significados e quais as relações entre eles. Vamos lá?

Cultura e culturas

Até meados do século XIX, cultura foi sinônimo de civilização, sendo um atributo dos países tidos como civilizados. Os países civilizados eram os europeus e aqueles que seguiam sua estrutura eurocêntrica (estrutura ou lógica social baseada nos parâmetros europeus). As tribos indígenas e as centenas de etnias africanas e asiáticas eram consideradas “selvagens”, logo, opostas às sociedades civilizadas. Esta categoria “selvagem”, que desumanizava, em parte, estes povos, pois os aproximava dos animais não-humanos, foi utilizada como argumento para diminuir estas tribos e colonizá-las mais facilmente.

Contudo, no final do século XIX, o antropólogo alemão Franz Boas, criticou esta visão da cultura como civilização, mostrando que existem culturas, no plural, e que torna-se impossível criar uma hierarquia entre elas, ou seja, as diferenças entre as culturas não podem ser medidas a partir de critérios eurocêntricos, todas elas possuem o mesmo valor. Daí surge o conceito de cultura como modo de vida de um povo. As tradições, crenças, hábitos, rituais, língua, entre outras características formam os traços culturais de cada povo ou sociedade.

Este é o conceito utilizado até hoje pelas ciências sociais e, diferente dos outros significados de cultura, este não faz juízo de valor, ou seja, não demonstra preconceito ou discriminação no seu uso. Quando falamos “fulano não tem cultura”, querendo dizer que esta pessoa não tem estudo ou educação, estamos utilizando o sentido de cultura como civilização e, assim, estamos desmerecendo os conhecimentos que aquela pessoa tem, acreditando que os nossos saberes, da nossa cultura, são melhores ou mais importantes. Um trabalhador rural, por exemplo, pode não ter estudo – escolar – mas ter muito conhecimento sobre a lida no campo, conhecimento este desenvolvido na prática e passado por seus familiares.

Dessa forma, o arroz e feijão que se come no Brasil é um aspecto cultural de nosso país, assim como o funk que se faz na periferia, a bossa nova produzida pelas elites e o futebol que é considerado paixão nacional. Coisas negativas, como a violência, a corrupção, o racismo e o machismo também são aspectos culturais relevantes do Brasil e são tão representativos da cultura de nosso povo como a alegria, a esperança e o samba no pé.

Culturas, diferença e diversidade

Cultura dos povos indígenas.

No século XX, o conceito de cultura “caiu na boca do povo” e passou a ser utilizado por diversos segmentos da sociedade, ganhando espaço em discussões públicas, como lutas por direitos. Muitos movimentos sociais, como o movimento dos indígenas pela demarcação de terras, o movimento negro e o MST, ao partirem do princípio de que vivemos em uma cultura eurocêntrica, racista e colonizadora, passaram a lutar pelos direitos das minorias sociais – indígenas, negros, trabalhadores do campo – mostrando que suas culturas são tão valiosas como as culturas dos colonizadores europeus e que merecem respeito.

Neste contexto, surge o termo diversidade cultural, que se refere às diferenças culturais entre os povos e entre subgrupos de uma mesma sociedade. Assim como existem diferenças culturais entre Brasil e EUA, existem muitas diferenças dentro desses mesmos países, pois eles foram colonizados por europeus que, em maior ou menor escala, se mesclaram com os povos nativos dos territórios que hoje conhecemos como Brasil e EUA, produzindo sociedades multiétnicas.

A diversidade cultural está associada à miscigenação, porém também ao fortalecimento das culturas locais, ou seja, fortalecimento dos costumes, hábitos, desejos e ideias de subgrupos de um mesmo povo. Hoje se fala na cultura LGBTT, na cultura feminista, na cultura periférica – que é produzida nas periferias dos centros urbanos – e por aí vai. A diversidade cultural hoje é vista como algo positivo, que deve ser fomentado e preservado, pois traz uma riqueza de trocas entre as e possibilidades de modos de vida.

A diversidade cultural pode se manifestar de diferentes formas. Um exemplo são as chamadas culturas alternativas, que surgem quando grupos da classe média e dos segmentos sociais dominados criam movimentos como como forma de se afirmar socialmente. Por meio de expressões diferenciadas, esses grupos se manifestam sua resistência, seu protesto e reafirmam suas diferenças. Exemplos como os hippies e os punks das décadas de 1960 e 1970 e o movimento hip hop de hoje expressam essa relação entre as minorias – por estarem destituídas de poder – e as culturas alternativas.

A diversidade cultural manifesta-se também em especificidades regionais e intrarregionais em territórios e nações nos quais diferentes etnias e comunidades convivem. No Brasil, registram-se tradições advindas de descendentes de indígenas, afrodescendentes e imigrantes europeus de diversas nacionalidades – com hábitos alimentares e religiões distintas. Em cada região ou estado, um grupo cultural sobressai a outros – por exemplo, os indígenas em Mato Grosso e no Amazonas, os descendentes de imigrantes europeus no Sul do país e os afrodescendentes na Bahia. Outro exemplo da diversidade cultural é o sincretismo religioso, pelo qual várias crenças, com seus símbolos e tradições específicos, misturam-se em algumas festas e cultos.

Para melhor compreensão, assista os dois vídeos aulas abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=9Lpq7efqMW4

https://www.youtube.com/watch?v=HpdPc60mkFA

 

Responda no seu caderno as questões abaixo enumerando-as:

1) Qual é o significado de ETNIA?

2) O que você entende por diversidade cultural? Cite alguns exemplos deste fenômeno e como ele se apresenta no Brasil.

3). Leia sobre e observe as obras abaixo:

Redenção de Can (1895), é uma obra de Modesto Brocos, que ilustra as teorias racialistas presentes nas ideias de muitos intelectuais brasileiros do final do século XIX, que defendiam uma política de embranquecimento, valorizando a contribuição dos brancos (europeus) na construção da identidade nacional.

Em Operários (1933), obra de Tarsila do Amaral, retrata-se a diversidade de etnias que ajudaram a construir a identidade nacional brasileira, destacando ainda o processo de industrialização e o surgimento da classe operária no Brasil. 

Produza um texto baseado nas seguintes questões:

 a. Que relações podemos estabelecer entre as situações retratadas nas diferentes obras?

b. Pensando as condições de vida do Brasil do séc. XXI discuta como os diferentes grupos culturais convivem nos grandes centros. Que problemas vivem ainda hoje os grupos afro-brasileiros?

4) Sobre as transformações do conceito de cultura, assinale a alternativa incorreta:

a) O conceito de cultura, até o século XIX, esteve atrelado ao conceito de civilização

b) A cultura como sinônimo de civilização baseou-se em critérios eurocêntricos

c) No século XX os conceitos de cultura e culturas estiveram nas pautas de diversos movimentos sociais

d) Franz Boas foi o primeiro pensador a teorizar sobre o conceito de cultura

e) O termo “diversidade cultural” surge a partir da positivação das diferenças culturais entre os povos e entre subgrupos de uma sociedade.

 

Bons Estudos ;=D


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